domingo, 4 de junho de 2017

Etapa 342 /343 - Recordação de uma visita aos amigos de Buarcos - Figueira da Foz

      Ontem em Nespereira , numa etapa da desparra às videiras da vinha que teve início por cerca das 07,00 horas, etapa não concluída por ter havido esgotamento de tempo, no songamonga em que me reconheço, embora tenha iniciado bem cedo e já tarde terminado, não deu para concluir e isso é uma tarefa que me espera e que eu mesmo a terei que fazer nos próximos dias. Andava lá, e porque se tratava de um trabalho manual e físico,  com a mente desocupada e livre, ia pensando e recordando acontecimentos gratos, entre os quais, este:
 
      Foi no dia 7 de Junho do ano de 2013, um sábado, eu e mais dois colegas, ex companheiros de trabalho, desloca-mo-nos a Buarcos - Figueira da Foz, para visitarmos alguns amigos que ali temos, amigos que foram clientes da empresa que servia-mos, os quais conquistamos, e por eles nos deixamos conquistar, mas sempre no cumprimento das nossas obrigações, no respeito de servir bem e com a máxima sinceridade, porque eram essas as  normas pré-estabelecidas pela empresa. A visita foi de surpresa para todos os nossos amigos, ninguém nos esperava e não estavam preparados para nos receber, pelo que, lá, individualmente, contactamos com diversos e ainda reunimos um pequeno grupo, pelos quais fomos convidados e recomendados,para numa próxima oportunidade repetirmos o gesto, mas para avisarmos uns dias antes, a fim de que, com eles possamos ir ao enterro do cabrito  e a metê-lo na "cova" (estômago), eu, que achei graça e pedi mais algumas achegas, e pela minha curiosidade, fui presenteado com um panfleto muito velho e a desfazer-se, do qual extraí a seguinte história:

                                                   "Era uma vez um belo cabrito...
                                                   directo morgado e filho varão
                                                   duma cabra brava e companheiro querido
                                                   um lindo, esbelto e grande cabrão!...
                                     
                                                   Vivi faliz entre as penedias
                                                   brincando alegre em volta da mãe
                                                   e na serra agreste que em redor via
                                                   pensava no mar - lá muito além!...
 
                                                   Quis ser afoitado... quis ser marinheiro
                                                   de saco às costas fugiu da tutela
                                                   e veio caír - pobre basofeiro
                                                   na faca afiada da Dª. Manuela!... 

                                                   Deste bom trabalho a esta senhora
                                                   que quase chorando, nem mesmo sabia
                                                   se o seu funeral seria na grelha
                                                   a falta de forno que mais recendia

                                                   Enfim!... tens a morte heróica
                                                   daqueles que têm as honras merecidas!...
                                                   vieste alegrar nossa patuscada
                                                   e desces à "cova"... ao som de cantigas

     ( Disse-me  um dos nossos amigos que isto foi passado na casa das redes, em Buarcos, em convívio de amigos)

      O santo de ontem, dia 3 é . São Carlos Lwanga e companheiros, mártires, foi martirizado e morto em 1886.
       Santos do dia 4, hoje, são os Beatos António Zawistowski, presbitero e Estanislau Staroweyski, mártires, morreram em 1942 no campo de concentração de Dachau, Alemanha, após sofrerem atrozes tormentos.
      Orações, não conheço.



                                





 
 
 
      
 
 
 

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