domingo, 5 de fevereiro de 2017

Etapa 224 - Vós sois o sal da terra, vós sois luz na vida do outro e sois luz no mundo

Na etapa de hoje, se nada der para eu fazer de útil e de bom para ti e para mim, que me seja possível  fazer um gesto para chegar ao interruptor e ligar a corrente. Uma lâmpada apagada só ocupa espaço, mas a lâmpada acesa pode ser a salvação de quem anda perdido na escuridão, de quem pensa que vê mas não vê, que não enxerga aquilo que o impede de ter saúde, de ser feliz e de fazer feliz aqueles que ama e de quem tanto gosta. 
 
      Ao aproximar-me da linha de partida para esta etapa, estava com a mente tão ocupada nas minhas meditações que não dei pelo tiro de partida, e assim, tendo cometido erro, peço ao júri que me desculpe e não me penalize, deixando que eu prossiga, poderei chegar longe, ao outro lado do mundo e não sendo eu a lâmpada, que seja o fusível e dê passagem à corrente. A tempestade vai passando, que passe e não deixe estragos,, que se restabeleça a ligação e que a luz nos traga a esperança de que todos podemos ser felizes.
 
      Hoje é domingo, na missa, o grupo dos cânticos litúrgicos cantou: 
 
                                                       Vós sois o sal da terra,
                                                       Vós sois o sal da terra,
                                                       Vós sois a luz do mundo,
                                                       Vós sois a luz do mundo
 
      Também, o Boletim da Paróquia,"A Palavra",  publicou um texto de autoria da colaboradora Andreia Baptista, texto esse que não resisto em partilhar, e que é o seguinte:
 
      SAL DA TERRA... SER LUZ NA VIDA DO OUTRO
      "Nenhum de nós consegue já imaginar a nossa vida sem luz. O que faríamos se, ao chegar a casa, não pudéssemos carregar num interruptor e ver tudo de forma mais nítida, ter os alimentos frescos no frigorífico, ver televisão, ou simplesmente, termos água quente? Pois é, temos isto como um facto tão adquirido que nem paramos para pensar como seria se... Do mesmo modo, todos sabemos que sem a luz do sol, simplesmente não haveria vida! E a falta deste sol muitas vezes até condiciona o nosso estado de espírito no nossa dia-a-dia. Mas serão estes os dois únicos tipos de luz de que depende a nossa vida? Não me parece... Há muito mais luz a ser essencial à nossa existência! Efectivamente, sem a luz maior, que é Cristo, como seria a nossa vida? Conseguimos imaginar como seriam os nossos dias se não acreditássemos numa força maior que ilumina os nossos passos e se mantém acesa, independentemente do estado do tempo, do nosso estado emocional ou de fase da nossa vida?

      Cristo é sem dúvida, a nossa luz enquanto cristãos, é a Ele que buscamos forças quando nos sentimos a fraquejar ou a quem, no silêncio do nosso coração, pedimos que nos oriente no caminho no caminho a tomar e a percorrer. Um verdadeiro cristão sente esta luz dentro de si e sabe que jamais caminha nas trevas. Contudo, esta luz não deve ser uma luz egoísta, que guardo só para mim... antes, deve ser uma luz que irradia para o outro  sua própria energia. Por isso a liturgia desta semana nos incita a sermos luz para o outro, a não guardar esta luz divina só para nós. Há muita gente à nossa volta a precisar de luz! Quantas pessoas cabisbaixas pela escuridão da doença, da dor, da situação financeira, da solidão, precisam urgentemente que brilhemos com toda a intensidade nas suas vidas... que sejamos um "pisca-pisca" a colorir a sua vida... Uma luz que não é nossa, mas que depende também de nós para ser espalhada! Como as estrelas tomam a luz do sol, tomemos também nós um pouco da luz de Cristo e iluminemos as noites escuras dos nossos irmãos. Que cada um de nós seja luz na vida de alguém! Que o nosso sorriso seja luz! Que a nossa oração seja um clarão e que a nossa firmeza seja um holofote que nunca se apaga! Que o nosso encontro com o outro o torne melhor, mais feliz, mais luz!".
 
      O santo de hoje é: Santa Águeda (ou Ágata) Virgem e Mártir
      (+ Sicília, 251) "Uma das mais conhecidas mártires dos primeiros séculos do Cristianismo. De origem nobre, sofreu sem esmorecer um cruel martírio, para preservar a virtude da pureza e a integridade de sua fé. Teve os ossos desconjuntados e os seios dilacerados e arrancados com garfos de ferro; arrastaram-na sobre cacos de vidro e carvões em brasa. Depois de passar por esses tormentos, foi conduzida ao cárcere e ali morreu, enquanto reza".
 
      Oração: - Ó Santíssima Trindade, nós agradecemos pelas graças que concedestes à Piíssima Santa Ágahta,  através da sua intercessão imploramos a vossa misericórdia  e a salvação da nossa alma, apesar de todas as nossas misérias, fraquezas e iniquidades. Amém.
     




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