Há cada sonho! mas porquê? por onde terei eu andado, o que é que eu já vi? o que terá sido que me mostraram para que eu as recorde, sonhando?, não sei, mas não serei o único, são sonhos e não se podem levar a sério.
Esta madrugada, eram 05 horas e 30 minutos quando despertei do sono e nesse momento eu estava a sonhar. No sonho, eu estava na companhia de um grupo jovens, jovens que eu muito bem conheci, em especial, quando eles eram alunos e músicos da Escola de Música da Quinta do Picado, (da nossa Banda da Escola de Música da Quinta do Picado), e a minha grande surpresa no sonho, foi que, também estava ali connosco, o senhor professor Marcelo Rebelo de Sousa. Não era o presidente da República, era o professor Marcelo, ainda jovem, estava a tocar viola e a cantar uma linda melodia, da letra só me recordo de dois versos, porque, quando dei conta que tudo se me ia escapar, os escrevi; e, dizia o senhor Marcelo, "tenho um amigo, que brinca comigo". Estava-mos todos sentados nos degraus de uma escadaria, que dava acesso ao patamar da porta de um edifício. Esse patamar, era coberto e estava resguardado por gradeamento nas laterais. Sei que nunca vi tal edifício e que nunca estive nesse local, sei também que nunca estive na presença do professor Marcelo. Já com os elementos da nossa Banda, os factos são outros, e com esses, até tenho boas razões para os recordar, e mesmo para sonhar, porque deles, até, em determinado momento e circunstância, servi de bombo de festa, bombo de festa no bom sentido, no sentido de diversão, de camaradagem e amizade.
Despertado do sono, abri os olhos e aquele grupo de pessoas tinha desaparecido, a meu lado, só estava a minha fiel e dedicada esposa, levantei-me, fui à casa de banho, escrevi os únicos dois versos de que me recordava, dos cantares do Marcelo, e voltei-me a deitar. Deitei-me, depressa adormeci, mas, também depressa eu voltei a sonhar, e sonhei, era o mesmo grupo de alunos e de músicos da Escola de Música, já não havia professor Marcelo, e com estes, sim, eu tenho mesmo razões para os recordar, foram eles que, certo dia, já de noite e antes de se iniciar o ensaio, e quando eu já estava na secretaria, nos meus afazeres administrativos, eles pegaram uma grade de dentes de ferro, que estava no largo, encostada a um muro, deitaram-na no chão junto ao meu carro fiat 600, amarraram-na ao para-choques traseiro, e, ao intervalo do ensaio, quando me viram ir para o carro, para me ir embora, saíram comigo e, apreciaram o espectáculo. Eu, para o carro vencer o esforço, tive que acelerar, os dentes da grade saltavam no pavimento, e eles a divertirem-se. Quando eu me apercebi, parei o carro, saí, e logo eles correram em minha direcção, pediram desculpa, desfizeram o que tinham feito e a minha simpatia por eles, ficou ainda mais forte e mais consolidada. Daquele grupo, um já embarcou, foi o Renato Carvalho, o primeiro a responder à chamada, e lá está à minha espera, e à espera dos seus companheiros, para nos receber ao som das trombetas e do seu contrabaixo.
Há cada sonho! e que mais me irá acontecer?
O santo de hoje é: São Gaspar del Bufalo, Confessor
( + Itália, 1836) " Jovem sacerdote, esteve durante cinco anos preso porque se recusou a prestar juramento de fidelidade a Napoleão Bonaparte. Pregou missões populares no centro da Itália, obtendo excelentes resultados. Fundou o Instituto dos Padres do Precioso Sangue".
Oração: - Ó São Gaspar tu amaste a Igreja perseguida e, para seres fiel a Deus, aceitastes a prisão e o exilio. Pedimos-te que intercedas pela Igreja de hoje e ajuda-nos a saber pregar e viver o Evangelho todos os dias da nossa vida. Aumenta o nosso amor ao Sangue de Jesus Cristo para estarmos também dispostos a arriscarmos as nossas vidas.
Bendizemos e agradecemos ao Pai a tua obra, a fundação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue e o exemplo que nos deixaste. Alcança-nos de Deus... (dizer a graça que se deseja receber) e fortalece a nossa união com Cristo e a Igreja para alcançarmos a salvação eterna. Amém.
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