terça-feira, 25 de outubro de 2016

Etapa 121 - porque temos nós que pagar a democracia aos partidos políticos?

      No sentido de delinear maneira e como atingir o objectivo que sugeri na etapa de ontem, enumero aqui, e por este meio, mais algumas das minhas (loucas) ideias. Há tempo. ainda não muito distante, ao domingo, na TV - SIC, logo após o telejornal, o comentador Doutor Marques Mendes, quando lhe perguntaram o que é que ele tinha a dizer sobre os milhões de euros que o país paga, anualmente aos partidos políticos, ele disse mais ou menos isto: «são valores normais e, embora sejam valores elevados, o país tem que os suportar, é o custo da democracia, não nos podemos lamentar. Para mim, não é a democracia que me limita o pensamento, penso (sem muita certeza) que tenho liberdade para (com o devido respeito) me expressar, quando eu conheci essa senhora (democracia) já estava próximo dos meus 38 anos, e declaro que, nunca antes me tinha sentido limitado, fosse no que fosse.
      Esta democracia abriu e desmantelou fronteiras, regressaram os que eram (só eles sabem por quê) fugitivos. Quem deles é que veio para trabalhar?  se vieram pobres,  tornaram-se ricos, vieram viver à custa dos honestos e humildes portugueses, tomaram atitudes e procedimentos que asfixiaram toda a economia. Conheci patrões e empresários, que não se considerando merecedores de serem punidos, pelos seus trabalhadores, com greves nas suas empresas, uns abandonaram a administração e outros encerraram portas. Os Sindicatos, já os havia, eram fortes, e negociavam com as entidades patronais as tabelas salariais, defendiam em juízo e fora dele os seus associados e, no tempo que trabalhei, «em liberdade» após o 25 de Abril, nada me proporcionado, que me fosse mais favorável.

      Cada português, fosse qual fosse a sua actividade, tinha liberdade, tinha gosto e proveito em fazer pela vida, respeitavam-se as entidades económicas e fiscalizadores, podia-se dar ou vender tudo o que lhe sobrasse do consumo, quer fosse à porta, em feiras ou mercados, bastava para isso, que se estivesse licenciado. Somos uns pobres, somos uns tristes, vivemos uma asfixia económica. Apenas uma coisa me dá prazer, e que é;  ver os ciganos a vivem bem, eles possuem bons meios, podem aparentemente não serem donos de nada, mas muitos são comerciantes e até negociantes de cavalos, parece também que tudo é deles, os seus animais são sustentados por aí, em terreno alheio, não possuem, e parece que não precisam possuir, qualquer recinto ou estábulo para  reter os seus animais. A nível familiar, parecem ser maquinas reprodutivas, que o estado social sustenta, e, porque escalão é que lhes é pago o abono de família?
      O santo de hoje é: Beato Frei, António de Sant`Ana Galvão, Confessor
      ( + São Paulo, 1822) "Nascido em Guaratinguetá, em 1739, de uma família de muitas posses, descendia dos primeiros povoadores da Capitania e corria em suas veias sangue de bandeirantes. Foi ele próprio chamado "Bandeirante de Cristo", porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeira bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no momento e ingressou na Ordem franciscana. Fundou, em 1774, juntamente com Madre Helena Maria do Espírito Santo, o Mosteiro concepcionista de Nossa Senhora da Luz, na capital paulista. Não somente formou e conduziu nas vias da espiritualidade franciscana e concepcionista as religiosas desse mosteiro, mas também o edificou materialmente, ao longo de quase 50 anos de esforços contínuos. Foi o arquitecto, o engenheiro, o mestre de obras e muitas vezes o operário da sua edificação, que somente se tornou possível ele incansavelmente pedia, ao povo fiel, esmolas para a magnifica construção. Entregou sua alma a Deus em 1822 e foi beatificado em 1998. Até hoje sua sepultura, na capela do mosteiro, é visitada por multidões que acorrem a lhe pedir graças e milagres, e também à procura das famosas  e prodigiosas "pílulas de Frei Galvão". A origem dessas pílulas é contada num folheto distribuído no próprio mosteiro: Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis (Depois do parto, ó Virgem, permanecestes intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós). Deu-os ao homem, que por sua vez levou-os à esposa. Apenas a mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, a criança nasceu normalmente. Caso idêntico deu-se com um jovem que se estorcia com dores provocadas por cálculos visicais. Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado. Esta foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje, o Mosteiro fornece para as pessoas que têm fé na intercessão do Servo de Deus".
      Oração: - Ó Deus, que inspirastes ao Beato Frei António de Sant`Ana Galvão, extraordinária caridade para com os enfermos, os aflitos e os escravos de sua época no Brasil, dai-me o vosso espírito de amor para que eu saiva suportar com paciência meus sofrimentos. Intercedei junto a Jesus Cristo, que tanto amastes, e neste momento de dor, ( fazer o pedido) não me falte a força e a coragem de suportar a doença; fortalecei meu ânimo onde, passando pelo sofrimento, purifique-me dos meus pecados e também possa ajudar meus irmãos mais necessitados. Amém.

     

     

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