A etapa percorrida neste dia 21 de Dezembro, foi tão desgastante que me absorveu todas as energias, não me deixando sequer disposição para fazer a respectiva reportagem.
Sem razões aparentes, há dias que, embora tenha vontade de me alinhar junto à meta, de me aprontar para responder à chamada, de estar atento ao sinal para não incorrer em falsa partida, sei que já não o faço em tempo oportuno. Parece que, como em tudo na vida, o tempo vai e não volta, vão se os dias, vão se os meses e vão se os anos e cá vamos nós a correr atrás do prejuízo, mas não há remédio, a falência já não se evita.
Estamos na semana do Natal. O corre-corre é visível; ruas cheias de gente, embrulhos nas mãos, passos apressados, definimos a ceia de Natal, inventariamos os presentes, verificamos se chegam para todos, foi um pouco assim que hoje se passou comigo e com a minha esposa na feira dos 21, na Oliveirinha, e lá, eu também me fui apercebendo que a minha esposa contava comigo nas suas contas, lá me ia chamando para ver se isto ou se aquilo me servia.
Pensando bem, o Natal está ai, estaremos preparados para o receber e "dar" o Natal ao próximo? ou é apenas "mais um Natal"? tantas vezes nós dizemos, "mais um Natal que passou", e passa tudo tão rápido!
Assim, na esperança de ainda ser capaz de responder à etapa do dia 22, vamos ficar por aqui.
O santo de hoje é: São Pedro Canísio, Confessor e Doutor da Igreja
(+ Friburgo, 1597) No mesmo ano em que no Brasil o Beato José de Anchieta entregava sua alma a Deus, na Suíça outro grande Jesuíta dos tempos áureos da Companhia também encerrava sua carreira na Terra.: São Pedro Canísio, o homem a quem considerável parte do mundo alemão deve sua fidelidade à Igreja de Roma. Pelos seus escritos e pela sua palavra inflamada, esse filho de Santo Inácio de Loyola conseguiu opor uma barreira sólida aos avanços da heresia luterana. Os católicos alemães e suíços o veneram, a justo título, como o segundo Apóstolo de suas pátrias.
Oração: - à vossa tutela me recomendo, ó santo Anjo, pois à vossa guarda me confiou a divina bondade. Sou cego, guia-me; sou ignorante, instui-me, sou fraco, confortai-me; sou pequenino, protegei-me; sou preguiçoso, estimulai-me; sou tardo, estimulai-me a progredir no bem, Sobretudo, fazei que aquela extrema e perigosa luta que eu terei que sustentar com os demónios em minha morte, tenha termo feliz, para que, passando a ser companheiro vosso no céu, possa cantar alegremente o trino da vitória: - "Rompeu-se o laço e livres dali nós fomos".
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