Na etapa de hoje tive uma simples e alegre experiência. O Natal deste ano foi, e se nada de imprevisto acontecer até ao final do dia, que termina ao bater das 24 horas, é sem duvida o mais alegre e melhor Natal da minha vida. Há entre nós uma nova estrela, estrela que para mim e em especial para toda a família, tem um especial brilho de esperança, é a nova EVA, uma linda menina, nascida no passado dia 18 deste corrente mês de Dezembro, que nos vai dar continuidade.
O brilho da esperança! A nossa esperança é alguém. Um Menino, nossa esperança! Esperança que se fez visível. Fez-se nosso irmão! Ilumina, orienta, esclarece! Alegra, encoraja e aquece!
Encontro surpreendente! Alegre, grandioso! Deus tão próximo de nós! E aqui tão perto: A Igreja, a nossa casa! De encontro, de esperança! Entre irmão, em família. Há! mas afinal quem foi que me falou disto? Há! já sei; foi o meu Prior.
Escolhi para a Missa de hoje, um cântico para a comunhão, intitulado "Senhor tu és a luz" e por coincidência, o senhor padre, na homilia, fez várias referências a esta frase, o que me tranquilizou, pois tudo deve estar em consonância.
Eis o refrão:
Senhor tu és a luz
Que ilumina a terra inteira
Tu és a luz
Que ilumina a minha vida
Por agora, termino com a seguinte mensagem:
O santo de hoje é: - Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo
" No Natal de 1953, comentando num artigo a célebre frase de São João " Luz brilhou nas trevas" (1,5), o Prof Plinio Correia de Oliveira, assim escreveu:" Foi com estas palavras que o Discípulo amado anunciou, pra seu tempo e para séculos vindouros, o grande acontecimento que celebramos neste mês. Formula sintética, sem dúvida, mas que exprime o conteúdo inexaurivelmente rico, de grande fato: havia trevas por toda a parte, e na obscuridade dessas trevas se acendeu a Luz. Qual a razão dessas metáforas? Por que luz? Por que trevas? Os comentadores são unânimes em afirmar que as trevas que cobriam a terra quando o Salvador nasceu eram idolatria dos gentios, o ceticismo dos filósofos, a cegueira dos judeus, a dureza dos ricos, a rebeldia e o ócio dos pobres, a crueldade dos soberanos, a ganância dos homens de negócios, a injustiça das leis, a conformação defeituosa do Estado e da sociedade, a sujeição do mundo inteiro à prepotência de Roma. Foi na mais profunda escuridão dessas trevas que Jesus Cristo apareceu como uma luz. Qual a missão da luz? Evidentemente, dissipar as trevas. de Fato, aos poucos, foram elas cedendo. E, na ordem das realidades visíveis, a vitória da luz consistiu na instauração da Civilização Cristã que, ao tempo de sua integridade, foi embora com as falhas inerentes ao que é humano, autêntico Reino de Cristo na terra". (transcrito de Catolicismo, Dezembro de 1953).
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