sábado, 14 de janeiro de 2017

Etapa 202 - Os meus considerndos sobre o capítulo em curso

      No termo da etapa de ontem prometi que hoje,  a jeito de reportagem iria tecer considerandos meus ao capítulo "As Origens do Lugar da Quinta do Picado" e será este o 8º. excerto de um trabalho que guardo, no qual eu já disse e repito:

AI SE EU! COMO LUGAR, TIVESSE VOZ!

      Sim, pois, ai se eu, como lugar tivesse voz e soubesse cantar, fazia como as ceifeiras e como as sachadeiras, que quando chegavam ao fim do campo, botavam uma canta, que se ouvia na outra margem, só para eu poder dizer bem alto, algo assim:

                                            Estou aqui, quieto, deste lado,
                                           Vejo a vida passar, fluída, sossegada;
                                           Olho-a, curioso, sem pensar em nada,
                                           E deixo-me ficar, imóvel, descansado.
                                                                __.__
                                           Como lugar, aqui estou, acomodado,
                                           Penso numa existência condicionada;
                                           Onde cada coisa é colocada,
                                           No lugar exacto que lhe fora destinada.
                                                                 __.__
                                           É um engano, porém, nem tudo é certo,
                                           Há muita desarrumação, muito lugar deserto,
                                           E  realidade, não corresponde `miragem;
                                           Um dia, que nõ me é dado conhecer,
                                           Volto as costas a isto, e começo a correr,
                                           Saltando, completamente, para a outra margem.
                                                                                                                            Jmpfonseca

      Certa noite, eu acordei com um poema em mente, era muito lindo, mas, à medida que eu ia despertando do sono, tudo se desvanecia, eu queria aproveitá-lo, se não tudo, pelo menos algo que ainda  recordava,, abri a gaveta da mesa de cabeceira, peguei um papel e uma caneta, e escrevi, de tudo,  o que pude recolher foi pouco e sem a original beleza da composição e da conjugação das frases. Na busca do que perdi, há algo que me faz pensar, a Igreja, os caseiros e todo o povo vindouro, que passou a beneficiar do tudo o que nesta Quinta passaram a usufruir, parece que depressa esqueceram o que assumiram ao aceitar aquele testamento com  legado da Capela e respectivos terrenos. Agora que eu tomei conhecimento, entendo ser meu dever denunciar e tornar público e, fazendo isto, considero ter cumprido o meu dever e estar a contribuir para avivar os espítitos.

      Aqui chegado, por algo inesperado tive que pôr aqui termo a esta etapa. Prometo que amanhã é aqui que me vou colocar e é aqui que iniciarei  etapa 203. Até amanhã.

      O santo de hoje é:  São Félix de Nola, Confessor
      ( + 256) "De origem síria, era sacerdote. Aprisionado por ocasião das  perseguições de Décio e Valeriano, sofreu com inquebrantável firmeza diversos suplícios, até que foi libertado do cárcere por um Anjo. Mais tarde, recusou por humildade o Bispado de Nola. Embora não tenha sido morto por ódio à fé, é chamado de mártir pelo muito que sofreu por amor a Jesus Cristo".

      Oração: - Senhor, que ensinastes o Bem-aventurado Félix a servir-vos na simplicidade e humildade de coração, concedei-nos a vossa ajuda para que, imitando os seus exemplos, possamos participar um dia da sua glória, no Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
      


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