terça-feira, 28 de março de 2017

Etapa 275 - Sinceros amigos, deixai-me em paz

      Nesta etapa e enquanto vou pensando como demonstrar com simplicidade um extrato resumido das contas e respectivos saldos, no período deste 1978 a 2016. Como devem ter verificado, já falei de contas nas diversas etapas, falei, e enquanto houver alguém que reconheça eu ter credibilidade e capacidades mentais, voltarei  falar, não estou ofendido nem ressentido com ninguém, mas sei que há pessoas que, não guardando só para eles aquilo que pensam, comparam os outros a eles e dizem barbaridades, eis dois exemplos:

      1º. um dia, estávamos numa reunião do Conselho Económico, e um colega, do lugar de Aradas, ao ouvir falar no lugar da Quinta do Picado e nas angariações de fundos que estavam a ser feitas para benefício e em vista à construção da nova Igreja, levantou a voz e disse: cuidado com a Quinta do Picado, porque não dão contas e parece que alguém anda a gastar o dinheiro. Claro que ao ouvir isto e porque todo o dinheiro angariado me era confiado e me passava pelas mãos, eu insurgi-me, o reverendo padre Júlio também, ele pediu desculpas e ficamos por ali.
 
      2º. no no de 2007 roubaram-me o carro, era uma carrinha Golf -TDI - do ano de 2002, era o único meio que eu tinha para me poder movimentar, se sou um deficiente, sem meio de transporte sou completamente inválido, esse carro, que agora até sei quem mo roubou, nunca mais apareceu. Felizmente para mim, eu tinha um pé de meia, comprei outro, não igual, mas que me satisfaz. Então não é que alguém, nas minhas costas, ia lançando boatos de que agora já se estava a ver para onde foi o dinheiro da Capela.
 
      Não quero ser inconveniente com lamentações, nem ser exemplo para que outros evitem passar por trabalhos semelhantes, todos temos deveres e obrigações e quem convida, se convida é porque escolheu, e se escolheu, quem escolheu chama, e quem é que chama?...não sei!.

      Agora é para distrair;
                                      Sinceros amigos, deixai-me em paz;
                                      Não quero ir à guerra,  Já não sou capaz.
                                      Mas peço uma coisa, que ma podeis dar;
                                      Banco de almofadas, para eu descansar.
                                      Se falar não posso, não sei o que digo;
                                      Mas estar calado, também não consigo.
                                      Dos meus ideais, eu nunca desisto;
                                      E se vos incomodo, é porque eu existo.
                                      Por entre vedetas, ninguém me vai ver;
                                      Não há filme ou vídeo, que me possa ter.
                                      Se ando em pecado, vou ter que penar;
                                      Nem sei se o prior, me quer confessar.
                                      Acordado esgadelho, meus brancos cabelos
                                      Deitado só tenho, grandes pesadelos.
                                      Os melhores amigos, nem eu os conheço;
                                      Mas tenho comigo, aqueles que mereço.
                                      Todo o meu proveito, não me enche a mão;
                                      Mas está consolado, o meu coração.
                                      Presente em trabalhos, a festas não vou;
                                      Mas para ser útil, ainda cá estou.
     
      O santo de hoje é: São Gontrão, Rei e Confessor
      ( + Chálons, França, 594) "Neto de Glóvis e de Santa Clotilde, foi rei dos Francos. Embora tenha tido faltas no início de sua agitada vida arrependeu-se,  fez penitência e foi um grande monarca. Depois de muitos anos de governo, abandonou o mundo e se recolheu ao Mosteiro de Chálons, onde chegou a alcançar santidade eximia".

      Oração: - Não conheço não encontrei oração que lhe seja dedicada, peço as vossas desculpa.

     

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