Na etapa de ontem interroguei-me e perguntei a mim próprio, quem era a mulher samaritana? ninguém me disse e será que alguém sabe? A existência de Deus é invisível e só quem tem fé e confia nos testemunhos dos santos acredita que Deus existe, foi ele quem nos criou e deu-nos toda a liberdade e é ele que nos há-de acolher no Seu Reino. Na nossa passagem por este mundo, uns serão ricos, fortes e poderosos, outros serão pobres , debilitados e frouxos, mas há dois momentos em que todos somos iguais. Esses momentos são durante o tempo em que andamos na barriga das nossas mães e depois de termos morrido. Há quem diga que somos iguais ao nascer e ao morrer, mas disso eu discordo, porque os berços e os túmulos, quase nunca são iguais.
Peço desculpa, apercebi-me que estou a ultrapassar o risco que limita a minha pista e por qualquer transgressão sujeito-me a ser desclassificado. Como por certo se lembram, eu na etapa de ontem deslizei a pés juntos em busca da mulher samaritana e hoje, pensando como ontem e não tendo ainda obtido resposta, lembrei-me de Nuno da Câmara Pereira ! será que ele sabe? pode ser que sim, pois se ele a homenageou cantando-lhe, vamos também nós recordar e entoar esse cântico, porque é lindo e popularizado. Ei-lo:
Smaritana
Dos amores do redentor
Não reza a história sagrada
Mas diz uma lenda encantada
Que o bom Jesus sofreu de amores
Sofreu consigo e calou
Sua paixão divinal
Assim como qualquer mortal
Que um dia de amor palpitou
Samaritana
Plebéia de sicar
Alguém espreitando
Te viu Jesus beijar
De tarde quando
Foste encontrá-lo só
Morto de sede,
Junto à fonte de jacob
E tu risonha acolheste
O beijo que te encantou
Serena, empalideceste
E Jesus Cristo corou
Corou o ver quanta luz
Irradiava da tua fronte
Quando disseste"- ó bom Jesus,
Que bem eu fiz, Senhor em vir à fonte".
O Santo de hoje é: São Ricardo de Chichester, Bispo e Confessor
( + Inglaterra, 1253) "Seus pais eram camponeses pobres e morreram muito cedo. Órfão, teve que lutar com grandes dificuldades para concluir, com grande brilho, os estudos superiores. Foi professor e depois reitor da Universidade de Oxford. Somente aos 46 anos aceitou ser ordenado sacerdote. Um ano depois foi feito bispo de Chichester Como o rei Ricardo III não aprovou sua nomeação, teve que entrar na diocese disfarçado em mendigo e durante dois anos exerceu as funções episcopais na clandestinidade, até que o rei, afinal o aceitou. Ficou célebre por sua piedade e pelo zelo com que administrou diocese. Quando faleceu, aos 56 anos, estava empenhado na pregação de uma Cruzada".
Oração: - Não conheço nenhuma que lhe seja especialmente dedicada, peço desculpa.
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