terça-feira, 26 de julho de 2016

Etapa nº. 30, a caminho dos 80.

        Afinal; eu sou cidadão português, ou sou um português cidadão? que pensamentos me haviam ter vindo à mente no percurso da etapa de hoje. Quando nos inícios do ano de 1974 iniciei a construção da minha casa, pensava eu, que a casa que ia construir era para ser minha, afinal enganei-me, nada é dos portugueses, tudo é de Portugal e só por ser assim, é que se justifica, sobre a casa, nossa moradia, termos que pagar uma renda com nome de IMI, nos carros pagarmos aluguer deles com outro nome, no combustível, a fatia é maior para o Portugal do que para o fornecedor, que quando o coloca na cadeia de distribuição já suportou elevados custos. Assim, o Portugal de quem somos e a quem pertencemos, é o nosso senhorio, é nosso patrão e é o empresário supremo, é a ele que pagamos tributo, é ele o dono e senhor do nosso trabalho e de tudo o que produzimos e amealhamos, devemos, e é nosso dever, sermos regrados no que consumimos e gastamos, porque isso também não é nosso.

        Afinal, isto de que agora me lembrei não é novo, sempre assim foi, lembro-me que, quando no ano de 1962 por motivos do acidente de foguetes que sofri, perdi um membro, perdi a profissão, mas não desanimei, Portugal, era meu patrão, meu senhor, detentor das minhas capacidades e força mental, Portugal é crente, é vassalo de Nossa Senhora, e  porque foi quando eu a ela me dedicava e dignificava fazendo parte de uma comissão de festas, acabada de realizar uma festa em seu louvor, que o acidente me aconteceu, Portugal e Nossa Senhora, deram-me outras oportunidades, alguém foi inspirado para me oferecer trabalho, e essa alguém, não fosse ele também um Fonseca, um senhor que no tempo do minério, era GNR, esteve em comissão de serviço em Alvarenga, e, estando eu no Hospital, foi visitar-me e disse-me: Zé Maria, tem calma e fica tranquilo, que quando saíres daqui, tens trabalho garantido na nossa empresa, (falava em nome dele e do sócio Duarte da Rocha),e digo-te mais, enquanto houver pão na minha casa, também não vai faltar na tua. Assim foi; grande homem, Mário Nunes da Fonseca) que Deus te tranquilize e te console no Céu como tu me tranquilizastes e me consolastes na terra .
 
        Afinal, neste paragrafo despistei-me, o tema que tinha na cabeça iria ser rematado com um facto que constatei: havia na firma umas viaturas de mercadorias e cada viatura tinha um verbête que indicava qual a que unidade militar que a qualquer momento a podia requisitar, mas e porque tomei outro rumo, fico por aqui, com a companhia do nosso santo.
 
        O Santo do dia de hoje é: São Joaquim e Santa Ana, Pais da Santíssima Virgem:
        "È muito antiga a devoção a São Joaquim e Santa Ana, sobretudo no Oriente. A liturgia de São João Crisóstomo refere-se a eles como _ os santos Avós de de Deus Joaquim e Ana_. Grande deve ter sido a santidade dos dois esposos, para que deles nascesse a Virgem Imaculada, a Mãe de Deus.
 
        Oração a São Joaquim e Santa Ana:
        Senhor Deus dos nossos pais, que concedestes a São Joaquim e a Santa Ana a graça de darem ao mundo a Mãe do Vosso Filho, alcançai-nos por sua intercessão, a salvação que prometestes ao vosso povo. Por Nosso Senhor.
 

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