quinta-feira, 7 de julho de 2016

Etapa nº. 11, a caminho dos 80

          Hoje, logo pela manhã, poderia ter pedido a meu genro, permissão para ele me integrado na sua equipa, para uma extensa etapa até à cidade Vila Real, mas, porque é longe e porque não fui convidado para a inauguração do Túnel do Marão, também ainda não foi desta que o Túnel do Marão me inaugura a mim a passar por ele. Assim, a etapa de hoje ficou reduzida a umas não sei quantas voltas à pista, que não sendo cronometradas, deu até para pensar no que é inútil, mas que na verdade é o que mais nos afecta e castiga, na política e nos politicos.
 
          Sem querer, apercebi-me que na Assembleia da República estava a decorrer o debate da Nação, era o nosso Senhor Primeiro Ministro, ministro por usurpação que falava e, reconheço que politicamente é forte, tem um timbre de voz, que se fosse igual a cantar, eu classificaria de péssimo, mas suporta-se. Ouvi também a voz da Catarina Martins, boa voz, que com uns versos mais bonitos, seria agradável ouvi-la, não fosse ela descendente dum afamado Nespereirense.
 
          Socialismo, Política, e políticos, que falam de democracia e se dizem democratas, é coisa que eu não conheço ou não compreendo: socialismo, pensava eu, que era na prática, quem tem mais, ajudar quem tem menos ou que não tem nada; politica, que era o meio para adaptação da lei e a sua aprovação, lei para proteger os mais desfavoráveis e defende-los nas injustiças e etc.; políticos, que são as pessoas que se dão a conhecer ao povo, pessoas em quem se confia, pessoas de quem se espera receber bons conselheiros e auxilio, ou estou enganado?, pois estou!, porque não é isso que eu vejo. E democracia; alguém conhece essa senhora?, que linda ela será!. Para mim, a verdadeira democracia, é aquela que está explicita na Lei de Deus, mas essa democracia, esses que se dizem democratas, na sua maioria, o que são?, se não são, parecem ser; Teistas, Ateistas e Ateus, não a conhecem, não foram alunos dessa escola, e nem tiveram explicações.

          Assim, as voltas à pista terminaram e, esteve comigo o santo do dia, São Vilibaldo, monge e confessor, nasceu a 22 de Outubro de 700, na cidade de Wessel, na Inglaterra, pertencia à casa real dos Kents, seu pai era rei Ricardo I e os irmãos eram: Vunibaldo e Valburga. Todos eles, mais tarde, inscritos no livro dos santos da Igreja. Em 720, Vilibaldo saiu do mosteiro e da Inglaterra antes de fazer os votos definitivos e, nunca mais voltou para a sua pátria. Na companhia de seu pai e de seu irmão, seguiu para uma longa peregrinação, cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma e, dois anos depois, sem Vinibaldo, continuou a peregrinação por toda a Palestina. Entretanto, por causa de tensões politicas com o Império do Oriente, Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz, em 729, retornou a Roma e nesse mesmo ano, o papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino. Dez anos depois, voltou a Roma para encontrar-se com o papa sucessor, Gregório III e. Vilibaldo tornou a partir em evangelização, viajando por todos os recantos da Europa. Morreu no dia 7 de Julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha.
 
Oração da Abandono, Beato Charles de Foucauld
 
        Meu Pai, eu me abandono a Ti, Faz de mim o que quiseres. O que fizeres de mim, eu te agradeço.
          Estou pronto para tudo, aceito tudo. Desde que a tua vontade se faça em mim e em tudo o que tu criastes, nada mais quero meu Deus.
          Nas tuas mãos entrega a minha vida. Eu te a dou, meu Deus, com todo o amor do meu coração, porque te amo. E é para mim uma necessidade de amor dar-me, entregar-me nas tuas mãos sem medida, com uma confiança infinita, porque Tu és... Meu Pai!

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