quarta-feira, 27 de julho de 2016

Etapa nº. 31, a caminho dos 80.

       Na etapa de hoje, recordo com muito prazer um conselho de meu pai, conselho que aqui, e por este meio, transmito e torno publico, não porque nisso sinta algum prazer, mas, apenas e só,  com a intenção de que a lição que recebi de meu pai, possa servir, não só para o educando, mas também para quem tem o dever de educar, dando a conhecer ocorrências, que na prática que na prática podem ser evitadas, e mostra que o povo tem razão quando diz: "a ocasião faz o ladrão", porque, ter uma arma à mão, pode ser fatal para o alvo, mas também pode ser um perigo para quem a possui.. O meu pai, sendo aquela pessoa que toda a Nespereira, (e não só,) bem conheceu, teve capacidade, inteligência e moral para me dar esta preciosa lição que assimilei.

        Um conselho do (meu) pai ao filho. (eu). era o dia 5 de Agosto, do ano de 1952, pelas 8 horas da manhã, tinha-mos acabado de tomar o pequena almoço em família, eu ia partir em viagem ao encontro do meu destino, minha mãe, ausentou-se para me ir arranjar umas sandes , meu pai, andava impaciente, queria ausentar-se para evitar despedidas, mas não se atreveu a fazê-lo sem antes ter uma conversa comigo, encheu o peito de ar, soprou fundo,chamou-me a ele e disse-me: (zé vem cá), sei que ontem fostes à feira comprar algumas coisas para levares, quero que me mostres o que comprastes, mostrei-lhe tudo, e entre os artigos, tinha uma navalha de tamanho médio, meu pai viu, passou a mão por alguns dos artigos, apanhou a navalha, e exibindo-a como se fosse um troféu, disse-me: concordo com tudo o que levas, menos com esta navalha, e acrescentou: a navalha, fica cá em casa, vai servir de faca. Isto é uma arma e um homem nunca deve andar armado. O homem que matou o meu pai, se não tivesse uma navalha com ele, meu pai ainda hoje era vivo, ele não teria ido preso, e eu, ainda teria pai.

        Não estico mais /p´ra não estragar,/ esta verdade / agora contada agora,/ é p´ra meditar.

        O Santo do dia de hoje é: São Pantaleão, Mártir;
        (+Nicomédia, Ásia Menor, século III) " Éra médico e, tendo-se convertido à Religião católica, passou a operar curas milagrosas, com o que despertou inveja de médicos pagãos que o denunciaram ao imperador Maximiano. São Pantaleão, depois de sofrer tormentos vários, deu a vida por amor a Jesus Cristo.

        Oração a São Pantaleão:
       Oh Deus e Senhor Nosso, que dispondo tudo com admirável sabedoria, tem posto em tua Igreja os Santos para que fossem modelos de todas as virtudes, e chamando-os a teu seio os tem constituído em nossos protectores e advogados, escutai propicio os rogos do teu servo São Pantaleão, que deste ao mundo como exemplo de fortaleza e fé em Cristo, nos distintos tormentos a que foi submetido por confessar e confiar no Senhor Jesus. Concedendo-nos que quando lhe pedisse-mos em teu nome, seriamos atendidos favoravelmente, Amém.



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