sábado, 9 de julho de 2016

Etapa nº. 13, a caminho dos 80

          Hoje, na programação do itinerário para esta etapa, um turbilhão de ideias me passou pela cabeça, ideias e recordações do meu tempo de adolescente, que de entre tantas, apenas uma seria o caminho a seguir e, porque o tempo escasseia, optei pelo itinerário mais curto e que me parece menos sinuoso. 

          Era eu um dos alunos da escola mista do Eirô, frequentava a 3ª classe, a escola ficou sem professor (professora) e, por esse motivo, todos os alunos da escola do Eirô foram transferidos para a escola da Feira. No dia da nossa apresentação nessa escola da Feira, porque ia ser o meu primeiro dia de aulas numa escola que eu não conhecia, fui bem cedo, e ao chegar, fui surpreendido, nos degraus das escadas estavam várias crianças que correram para mim a pedir-me que lhe visse as contas, aderi ao pedido, não sei o que fiz, mas sei que conquistei simpatia e amigos. Quando a escola abriu entramos, e o professor Marques Jorge, apresentou aos seus alunos os novos colegas, e o dia de aulas decorreu normal e sem acidentes, mas depois, nos dias seguintes, e sempre, tudo passou a ser diferente, na escola da Feira não existia um professor, existia um tirano da pior espécie, um ser desprezível, um cobarde, não ensinava e infligia castigos às crianças sem que nada o justificasse, os mais visados eram até os filhos dos mais remediados economicamente, e isso, por certo que não era encomenda dos pais, o que seria, era uma demonstração de poder e maneira de subjugar aqueles que até o poderiam afrontar. Confesso que ele nunca me tocou, e só uma vez me chamou ao quadro, mas aquele ser, não era digno de ser considerado homem, não respeitava ninguém, era um cobarde, fossem filhos de ricos ou de pobres, estivessem saciados ou cheios de fome, ninguém estava livre nem protegido, até os filhos do senhor Ricardo Brito, dele vizinhos, fazia deles bombos de festa, descarregando neles toda a sua ferocidade. 

          Com aquele déspota, em Nespereira o diabo não quis nada com ele, para o apanhar, teve que lhe lançar uma armadilha nas imediações da Mealhada, deve te-lo levado para algum centro de correcção, só que, os inocentes que o acompanhava, se os seus Anjos da guarda não os tiver socorrido, o diabo foi de atrelado cheio.  Agora,  e porque o itinerário é curto, termino, mas há mais...

          O Santo de hoje é a Beata Paulina do Coração Agonizante de Jesus, Virgem.
       Seu nome civil era Amábile Lúcia Visintainer. Nasceu em Itália em 1865, com dez anos acompanhou seus pais que emigraram para o Brasil, para o Estado de Santa Catarina, fundou a Congregação  das Irmãzinhas da Imaculada Conceição e dela foi eleita superiora geral vitalícia. Anos depois, em São Paulo, para onde se havia transferido a casa-mãe da congregação, foi injustamente punida pelo arcebispo de São Paulo, que a demitiu das funções de superiora e a proibiu de, no futuro exercer qualquer cargo de mando na congregação. Aceitou com virtude heróica essa punição abusiva e irregular e passou mais de trinta anos como simples religiosa. Faleceu pronunciando o que sempre foi lema de sua vida: "Faça-se a vontade de Deus" Foi beatificada por João Paulo II, em 1991.

          Oração a Santa Paulina:
          Ó Santa Paulina, que pusestes toda a confiança no Pai de Jesus e que, inspirada por Maria, decidistes ajudar o povo sofrido, nós te confiamos a Igreja que tanto amas, nossas vidas, nossas famílias, a Vida Consagrada e todo o povo de Deus.
                                                  (pedir a graça desejada)
          Santa Paulina, intercede por nós junto a Jesus, a fim de que tenhamos a coragem de lutar sempre, na conquista de um mundo mais humano, justo e fraterno. Amem.
                                          Pai-Nosso - Avé Maria- Glória.
            Santa Paulina é protetora dos enfermos e doentes com Câncer.

         

          

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