sábado, 27 de agosto de 2016

Etapa nº. 62 Tia avó no Brasil

      Hoje, deslizando um olhar por alguns títulos da comunicação, prestei melhor atenção a umas letras mais destacadas,  as quais diziam: "Maria Vieira partiu para o Brasil", mas que antes fez revelação curiosa. Pelo que entendi, ela partiu para o Rio de Janeiro, Brasil, na quarta-feira, dia 24, onde, "vai começar a gravar uma série#. Disse que vai iniciar as gravações da séria da Rede Globo, (Brasil a Bordo), da autoria do seu amado Miguel Falabella, aumentando assim o tráfico artístico da ponte cultural que une o país onde ela nasceu e guarda as suas raízes, e o país que carinhosamente a adotou, e que ela adotou como sendo o seu. Diz também que está muito orgulhosa por, tanto quanto sabe, ser a primeira atríz portuguesa a integrar a integrar o elenco fixo de um seriado da TV Globo, que é tão só, a segunda maior rede de televisão comercial do mundo.

      Diz também aquele texto: " No entanto, Maria Vieira deixa um pedaço do seu trabalho em Portugal. A atriz esteve a gravar para a série, Mulheres Assim, da RTP, onde é uma das afortunadas protagonistas". Revela também que, "este novo projeto português irá estrear no próximo dia 6 de Setembro e, poderá ser acompanhado pelos portugueses durante os próximos cinco meses".
 
      Este texto trouxe-me à lembrança recordações que se memorizaram e que estão em arquivo, pois da parte da minha avó materna, (Blandina), de família dos Patrícios, de Pindelo, seu pai, meu trisavô, cedo emigrou para o Brasil, deixando em Nespereira,  sua esposa, minha trisavó Joaquina, com todos os filhos, que, sozinha os foi criando. quando pode ou quando bem entendeu, mandou ir o filho mais velho, o irmão da minha avó, o António. Mais tarde ainda, mandou ir uma filha, irmã da minha avó, da qual não sei o nome, uma vez que, sempre que minha avó falava dela, nunca referiu o nome, falava muito dela, mas sempre com o termo de irmã em tudo e para tudo.

      Mas então, que ligação ou semelhança pode haver com o caso de Maria Vieira? pois, até para mim é estranho!, será que alguma coisa nos liga?, não, não é possível, essa minha tia avó, quando, naquele tempo, ia de viagem, de barco, para o Brasil, para lá se juntar ao pai e ao irmão, durante a viagem, no barco, alterou o seu destino, segundo ditos, a viagem era demorada e havia no barco serviços e programas de diversão, geridos por determinado empresário que tinha artistas de serviço, minha tia avó tinha boa apresentação, divertia-se e divertia os companheiros de viagem, cantava e tinha boa e suave voz, a ponto que, o empresário passou a inclui-la no elenco, (e sei lá mais!), e fez com ela um contrato de serviço. Quando o barco chegou ao Brasil, à espera da minha tia avó, já não estava só o seu pai e o irmão, mas estavam também familiares e amigos do empresário.

      Saídos do barco e já pisando solo brasileiro, houveram abraços e cumprimentos de boas vindas, mas o certo, foi que minha tia avó, não foi para casa do pai, acompanhou o empresário e logo se incorporou no seu grupo.
 
      Esta minha tia avó, veio a Portugal, tinha eu 10 anos, passou cá dois mêses, não em casa da minha avó, mas em casa de outros familiares, em Pindelo. Era tão divertida que, nesses dois mêses, meu pai com a sua concertina, estava por conta dela todos os sábados à noite e todos os domingos à tarde. 
      Obrigado, Maria Vieira, com o teu Brasil, porque me despertou, mas o Brasil, à minha trisavó, à minha avó e ao meu tio avô, Ti Zé Maria, do Carcagido, não deu nada que devam recordar.
 
      Santo de hoje é: Santa Mónica, viúva
      ( * Óstia, Itália, 387) "Foi modelo de esposa e de mãe. Conseguiu, com suas orações e com seu bom exemplo, converter o marido pagão, que lhe era infiel e tinha génio muito difícil. Conseguiu também converter o filho, que foi adepto de heresia maniquéia e teve vida devassa, mas transformou-se depois no grande Santo Agostinho, bispo de Hipona e Doutor da Igreja".
 
      Oração a Santa Mónica:
      Nobilíssima Santa Mónica, rogai por todas as mães, principalmente, por aquelas mães que se esquecem, que ser mãe, é sacrificar-se.  Amém.


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