segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Etapa nº. 36, a caminho dos 80

      Hoje, oitava da festa em honra de Nossa Senhora do Livramento neste nosso lugar, (Quinta do Picado), Senhora Mãe de Deus e nossa mãe, que o povo deste lugar quis ter sempre presente, que, em momentos vários a ela recorre com suas preces, e que fervorosamente a venera, é transparente a alegria de toda a gente, que neste dia lhe vem render preito, como se confirmou ontem, com a elevada participação de crentes na procissão, na qual se integraram 6 andores com as imagens desta Igreja, sendo: Nossa Senhora do Livramento; Nossa Senhora da Conceição; Nossa Senhora de Fátima; Sagrado Coração de Jesus; São José e São Benedito.
      Já contei na etapa nº. 34 as razões e (aproximadamente) quando foi adquirida a Imagem de Nossa Senhora do Livramento, mas, aproveito e conto mais:
    
      Há uns anos, não muito distantes, e não é novidade para muitos, eu era vocalista (cantador) do GREFA, Grupo Recreativo Etnográfico e Folclórico de Aradas, fui atuar a uma aldeia do concelho de Águeda,´que tem a Imagem de Nossa Senhora do Livramento, no sopé da serra do Caramulo, a convite de uma associação, OS SERRANOS, que também integra um rancho. Lá, cantaram um tema invocando a Senhora do Livramento, apresentaram um senhor como sendo o autor, mas, fosse ou não fosse, o tema era bonito, tinha tonalidade e andamento alentejano, mas porque gostei, ficou-me no ouvido como se o tivesse gravado, e, logo que me foi possível, na presença do maestro da nossa Banda, cantei, e de imediato, ele escreveu a musica. Depois, mais recentemente encontrei a letra e pauta num cancioneiro alentejano, de música popular, era precisamente igual, pauta e letra. A letra, vou aqui reproduzi-la e é tal como se segue: 
                     I                                                                                       II
Senhora do Livramento                                                        As vossas tranças senhora
Livrai o meu namorado                                                        São louras como as espigas
Que me vai deixar sozinha                                                   Senhora do Livramento
Ai meu Jesus, ai meu Jesus                                                  Ai meu Jesus, ai meu Jesus
Pela vida de soldado                                                             Protegei as raparigas
Pela vida de soldado                                                             Protegei as raparigas
                  III                                                                                        IV
Hei-de bordar a toalha                                                          Fechei na mão um suspiro
Senhora do vosso altar                                                          Da tua boca mimosa
A camisa do meu noivo                                                        Quando fui abrir a mão
Ai meu Jesus, ai meu Jesus                                                   Ai meu Jesus, ai meu Jesus
Quando me for a casar                                                          Estava toda cor-de-rosa
Quando me for a casar                                                          Estava toda cor de rosa
                                                                V
                                           Amor, quando eu morrer
                                           Enterra-me a um cantinho
                                           Deixa-me a boca de fora
                                           Ai meu Jesus, ai meu Jesus
                                           Para te dar um beijinho
                                           Para te dar um beijinho

Santo do dia de hoje é: Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo, Confessor e Doutor da Igreja
(+ Itália, 1787) "Nobre napolitano, doutorou-se em Direito com 16 anos e iniciou uma carreira brilhante. Poucos anos depois, um insucesso profissional fez com que se desiludisse das glórias mundanas e passasse a aspirar somente à perfeição cristã. Foi ordenado sacerdote e fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, de padres dedicados a pregar missões populares entre os próprios católicos. Aos 60 anos viu-se forçado a aceitar a sagração episcopal. Sua obra intelectual é vastíssima, compondo-se de mais de 100 livros de assuntos muito variados: escreveu tratados e compêndios de Teologia Moral - matéria em que sua autoridade é máxima, na Igreja - obras de Ascética, Espiritualidade, Mariologia etc. Fez e cumpriu um voto tão heróico que ele mesmo não recomendava a ninguém: o de já mais perder um minuto na vida. Teve que padecer incompreensões por parte dos religiosos da Congregação que fundara, chegando a ser injustamente expulso dela. Faleceu aos 91 anos de idade". 
      Oração 
      Meu Jesus, eu vos amo de todo o meu coração, pesa-me de ter no passado, tantas vezes ofendido a vossa divina bondade. Proponho com o auxilio da vossa graça nunca mais ofender-vos para futuro.
Amem.


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