domingo, 7 de agosto de 2016

Etapa nº. 42, a caminho dos 80
      Hoje, porque tenho o tempo um pouco ocupado com a presença muito estimada de uma filha, um genro, um neto e duas netas, e a esposa ausente, por estar a participar num passeio excursionista, é um dia muito feliz, mas não completo.

      Recordando a vivência do dia de ontem, que pelas 16,30 horas, assisti à missa de corpo presente de uma senhora, Célia Maria da Silva, que foi minha colega de trabalho, e de seguida, acompanhei-a à sua última morada.
      Aconteceu ontem também, as comemorações do 50º. aniversário da inauguração da Ponte 25 de Abril, e minha esposa, quando ouviu as notícias sobre esta comemoração, logo me recordou que, seu tio, Manuel Simões de Sousa, irmão da mãe dela, andou de princípio ao fim, a trabalhar na construção daquela ponte. 
    Face a este importante acontecimento, aproveito a oportunidade para registar aqui alguns apontamentos históricos, tais como:
      A primeira ideia de se construir uma ponte que ligasse a cidade de Lisboa a Almada, remonta ao ano de 1876. Mais tarde, em 1888, um engenheiro americano, propôs que a ponte fosse construída entre a zona do Chiado e Almada. Em 1889, outros sugeriram a ligação rodoviária e ferroviária a partir da zona da Rocha Conde de Óbidos. Um ano depois, (1890, uma empresa alemã, propunha a ligação entre a zona do Beato e Montijo. Já no século XX, no ano de 1913, o governo português de então, recebeu uma sugestão para a construção de uma ponte, retomando a ligação entre a zona da Rocha de Conde de Óbidos e Almada. Esta proposta foi reatada, em 1921, pelo eng. espanhol Alfonso Pena Boeuf, chegando o seu projecto a ser discutido no Parlamento Português. Decorria o ano de 1929, quando o Eng António Belo solicitou a concessão de uma via férrea sobre o rio Tejo, a partir do Beato ao Montijo. Perante esta iniciativa, Duarte Pacheco, no ano de 1933, nomeou uma comissão com o fim de analisar a proposta em causa, tendo ele próprio, em 1934, apresentado uma proposta ao governo, de que fazia parte, para a construção de uma ponte rodo-ferroviária sobre o Tejo. Mas, apenas no ano de 1953 é que o governo português criou uma comissão para estudar e apresentar soluções sobre a questão do tráfego ferroviário e rodoviário entre Lisboa e a margem sul. Finalmente, em 1958, os governantes decidiram oficializar a construção de uma ponte, criaram um gabinete e, o então ministro das Comunicações, Eng. José Estevão de Abranches Couceiro do Canto Moniz, abriu um concurso. Após a apresentação de quatro propostas, o que aconteceu em 1960, a obra foi adjudicada à empresa norte-americana United States Steel Export Company, e a 5 de Novembro de 1962 iniciaram-se os trabalhos de construção. Menos de quatro anos após o início, ou seja, passados 45 meses, a ponte foi inaugurada, em cerimónia que decorreu no dia 6 de Agosto de 1966. O seu custo rondou os dois milhões e duzentos mil contos. 

      Santo do dia de hoje é: São Caetano de Tiene, Confessor
      (+Nápoles, 1547) "Fundou juntamente com Mons. Pedro Caraffa, bispo de Chieti e futuro Papa Paulo IV, a Ordem dos Clérigos Regulares, conhecidos como teatinos, os quais praticavam heroicamente a virtude da confiança em Deus, vivendo só de esmolas, e por paradoxo, nunca podendo pedi-las. Em outras palavras, deviam esperar que Deus inspirasse aos benfeitores o desejo de ajudá-los. Foi muito grande o papel dos teatinos no obra de reforma do Clero italiano ameaçado pelos avanços do protestantismo".

      Oração a São Caetano: Ó São Caetano, que conhecestes a fraqueza da Igreja principalmente em seus membros mais responsáveis, e que trabalhastes pela reforma da vida e dos costumes dos cristãos, olhai com muito amor e compaixão para as nossas famílias e comunidades. Lançai vossa mão poderosa a fim de que reine entre nós o espírito da fé, de amor e de justiça, segundo a vontade de Cristo. Fazei que cada um de nós assuma suas obrigações, pois, Cristo espera de cada um de seus seguidores, a fidelidade, o serviço e a dedicação em favor dos irmãos. Amém.



    

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