sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Etapa nº. 96, breve biografia da vidente Lúcia dos Santos

      Sendo que, na etapa nº 93 recordei uma velhinha, uma senhora doente, com quem era habitual eu encontrar-me no caminho para a escola e, aquele tema, despertou a minha curiosidade sobre as aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos. do que estudei, achei oportuno transcrever a biografia dos videntes, pelo que; na etapa nº. 94 publiquei a biografia de Francisco, na etapa nº, 95 a biografia de Jacinta, e na de hoje, etapa nº. 96, termino a ronda com a biografia de Lúcia.:

      Lúcia dos Santos nasceu a 22 de Março de 1907 a António e Maria Rosa dos Santos. A prima de Francisco e de Jacinta, era a mais jovem de sete irmãos e a mais velha dos ^rês pastorinhos. Desde a infância, era conhecida por ser precoce e era uma favorita tanto dos novos como dos velhos. Dotada de um temperamento aberto e otimista e uma inteligência viva, organizava jogos, orações, bailes, e outras iniciativas entre as crianças da aldeia.

      O seu sofrimento começou imediatamente após a primeira aparição da Virgem. Tornou-se o alvo principal das críticas por parte da família e dos amigos ao ponto de sentir rolutante a voltar de novo à Cova da Iria para o encontro marcado com Nossa Senhora a 13 de Julho. O sacerdote paroquial de Fátima chegou a insinuar que ela podia ser um "instrumentosinho do demónio". Foi só com a insistência dos outros videntes que ela superou o seu medo e viajou à Cova como lhe tinha pedido a abençoada Virgem.

      Outro grande momento de sofrimento para Lúcia foi quando Nossa Senhora lhe disse que em pouco tempo levaria o Francisco e a Jacinta ao Céu e a informou que eta teria que ficar só na terra, para espalhar a devoção do Coração Imaculado de Maria. Mas a Virgem deu-lhe conforto, "O Meu Coração Imaculado será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá a Deus."

      Era a Lúcia que falava com a Rainha do Céu, que lhe apresentava solicitações e favores em nome de muita gente e que pediu um milagre para que todos acreditassem nas aparições. Foi também a Lúcia que, quando os profetas foram levados para a prisão a 13 de Agosto de 1917, organizou a resistência às ameaças e à adulação das autoridades, que tinham como propósito descubrir o segredo revelado por Nossa Senhora. E quando o Francisco e a Jacinta adoeceram, foi uma vez mais a Lúcia que os acompanhou carinhosamente até ao fim.

"Senhor, fazêde uma Santa de mim, guardai o meu coração
sempre puro e só para vóz!"
 
      Em 1921, na decisão do bispo de Leiria (Diocese de Fátima), a Lúcia foi enviada da sua aldeia de Alkjustrel e levada imediatamente às Irmãs Doroteias do Vilar no Porto. Achava-se que a sua presença em Fátima podia obstruir a imparcialidade das investigações que estavam sendo realizadas para determinar a validez das aparições. Além disso, Lúcia, aos 14 anos, tinha sido vítima de molestamentos e interrogações quase contínuos, tanto de amigos como de inimigos, pelas aparições.
 
      No ano de 1928, Lúcia tornou-se uma irmã de Santa Doroteia, e mais tarde em 1946, depois de uma breve visita a Fátima, entrou no Convento das Irmãs Carmelitas de Coimbra, onde passou a residir com o nome de Irmã Maria Lúcia do Coração Imaculado.

      A Mãe de Deus, que lhe pediu para ficar no mundo para propagar a devoção ao Seu Coração Imaculado, veio várias vezes mais a visitar a sua servente, incluso a 10 de Dezembro de 1925, quando, em Pontevedra, Nossa Senhora deu à jovem frira postulante a promessa dos Cinco Primeiros Sábados e também, cinco anos mais tarde, em Tuy, onde, na presença da Santíssima Trindade, revelou mais a fundo o espírito de esta grande devoção de reparação.

      Lúcia morreu no dia 13 de Fevereiro de 2005, aos 97 anos, no Convento Carmelita de Santa Teresa, em Coimbra. O Papa João Paulo II, nessa ocasião, rezou pela Irmã Lúcia e enviou o Cardeal Tarcisio Bertone para o representar no funeral. Em 19 de Fevereiro de 2006 o seu corpo foi transladado de Coimbra para o Santuário de Fátima onde foi sepultada junto dos seus primos, Francisco e Jacinta Marto.

      O santo do dia de hoje é: São Jerónimo, Confessor e Doutor da Igreja
      ( + Palestina, 419) "Natural de Dalmácia, recebeu formação católica, mas só foi batizado aos 20 anos. Possuidor de uma cultura clássica das maiores do tempo, é considerado um dos mestres da língua latina. Aproveitou integralmente sua imensa cultura no serviço da Igreja, lutando contra as heresias e defendendo a fé católica. Atraído pela vida isolada e recolhida, na oração e nas austeridades, nem por isso deixava de participar ativamente, desde os vários locais em que viveu como ermitão, das grandes controvérsias do mundo culto de então. Foi secretário do Papa São Damasco, e recebeu deste o encargo de traduzir para o latim os Livros Sagrados, de modo a haver uma única versão oficial das Escrituras, para que não fossem estas deturpadas pelos hereges dos séculos futuros. Essa foi a origem da Vulgata. Na fase final da sua vida, permaneceu em Belém, na Palestina, onde dirigiu um mosteiro de monges e deu assistência a um mosteiro feminino."

      Oração:- Ó Deus, criador do universo, que vos revelastes aos homens, através dos séculos, pela Sagrada Escritura, e levastes a vosso servo São Jerónimo a dedicar a sua vida ao estudo e à meditação da Bíblia, dai-me a graça de compreender com clareza a vossa palavra quando leio a Bíblia. 
      São Jerónimo, iluminai e esclarecei a todos os adeptos das seitas evangélicas para que eles compreendam as Escrituras, e se dêem conta de que contradizem a religião Católica  e a própria Bíblia, porque eles se baseiam em princípios pagãos e superticiosos.
      São Jerónimo, ajudai-nos a considerar o ensinamento que nos vem na Bíblia acima de qualquer outra doutrina, já que é a palavra e o ensinamento do próprio Deus. Fazei que todos os homens aceitem e sigam a orientação do nosso Pai comum expressa nas Sagradas Escrituras.
      São Jerónimo, rogai por nós.



Sem comentários:

Enviar um comentário